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Riscos Psicossociais: a urgência de um tratamento sério, digno e profilático
O risco invisível adoece pessoas e empobrece organizações.
Por Maria Leonor Galante Delmas
O etarismo é um preconceito naturalizado que atravessa gerações. Ele se manifesta em “brincadeiras” que reforçam estereótipos, na exclusão de pessoas maduras de decisões estratégicas, na desvalorização de jovens profissionais em cargos de liderança. Seus efeitos vão muito além de sentimentos: provocam ansiedade, isolamento, queda de autoestima e perda de produtividade.
No fim, todos pagam a conta: pessoas, culturas e resultados.
Turnover elevado. Absenteísmo crescente. Desperdício de talentos. E, sobretudo, o empobrecimento da diversidade , que é o combustível da inovação.
O que a lei já aponta
A NR-01 e as diretrizes da OIT já reconhecem os riscos psicossociais como fatores determinantes para a saúde laboral. Ignorá-los significa não apenas expor empresas a riscos legais, mas fechar os olhos para uma realidade que já está diante de nós: uma força de trabalho cada vez mais diversa e um país que envelhece rapidamente.
Transformar risco em valor
A boa notícia? É possível agir de forma preventiva, estratégica e digna.
Mapear riscos psicossociais dentro do PGR.
Incluir diversidade etária e cultural em políticas de DEI.
Rever processos de RH para eliminar vieses inconscientes.
Investir em formações intergeracionais, capazes de transformar conflitos em colaboração e inovação.
A tecnologia como aliada...mas não como substituta
Aqui entra a Inteligência Artificial. Ela já nos permite cruzar dados, identificar padrões de vulnerabilidade, antecipar cenários e apoiar líderes em decisões mais rápidas e conscientes. Mas um alerta é fundamental: não há tecnologia que substitua cultura.
Algoritmos e dashboards só terão impacto real quando andarem lado a lado com empatia, ética e propósito. O futuro não é máquina ou pessoa. É máquina e pessoa. É dado e cultura.
O ponto de inflexão
Empresas que reconhecem a gravidade dos riscos psicossociais não estão apenas protegendo a saúde de seus colaboradores. Estão construindo um futuro mais humano, sustentável e competitivo.
Porque a experiência não envelhece: ela se fortalece. E a experiência, somada à inovação, é o capital mais poderoso que uma organização pode ter.
A hora de agir não é amanhã. É agora.
Cuidar das pessoas é, e sempre será, a forma mais inteligente de cuidar do negócio.
A Depressão nas Equipes dos Projetos
As equipes de projetos estão recebendo metas cada vez mais desafiadoras de prazo, custo e resultados para o negócio. Junte-se a isto uma geração de muito competitiva (na faixa dos 25 aos 35 anos) e temos: aos 25, omeprazol; aos 30, rivotril; e aos 35, stent.
No livro “O Jeito Harvard de Ser Feliz”, o autor Shawn Achor afirma que: “Se o sucesso levasse à felicidade, todo trabalhador que conseguisse uma promoção, todo estudante que passasse no vestibular ou qualquer pessoa que já tenha atingido uma meta de qualquer natureza seria feliz.” Porém, a cada vitória, a nossa meta é empurrada para frente, de forma que acabamos perdendo a felicidade de vista. E, ainda mais importante, a fórmula é incorreta por ser invertida.
Fica então a pergunta: “Qual é a prioridade em sua vida pessoal? Não a de curto prazo, mas sim a de longo prazo?”
Normalmente os gerentes de projetos estão com o foco errado de vida e se cobrando além do necessário. Estamos cientes de que a pressão no meio é grande, mas se faz necessário parar e pensar se muitas vezes ela é realmente necessária. O Prof. Carlos Magno Xavier costuma dizer em suas aulas que
“Urgente é tudo aquilo que algum incompetente deixou de fazer na hora certa”. Se tem algo que é “para ontem” é, normalmente, porque alguém não planejou o projeto adequadamente.
Leia o artigo completo aqui.
O Paradoxo da Felicidade Corporativa
Após ler o artigo "A INFELIZ ideia da FELICIDADE no trabalho" de Piero Franceschi, o Prof. Carlos Magno Xavier nos trouxe uma reflexão sobre a abordagem adotada pelo autor, em que o principal problema está nas pessoas e não nas empresas.
No artigo "Empresas não foram feitas para fazer funcionários felizes", o paradoxo também é que quem faz alguma coisa não é a empresa (CNPJ), mas sim as pessoas que gerenciam a empresa. E, pelo lado gerenciável na empresa, um fator que Magno considerou relevante, e não foi explicitamente citado pelo autor, é a pressão pelo alcance de metas cada vez mais desafiadoras, em razão do mercado altamente competitivo. A empresa tem de ser mais competitiva do que a concorrente. E aí entramos em um ciclo virtuoso para as empresas, e vicioso para as pessoas, de exigência de cada vez maior performance.
"As pessoas vêm confundindo a crescente oferta de um ambiente de segurança psicológica, o que evoluiu muito nos últimos anos, com oferta de felicidade. Felicidade é algo subjetivo e individual. Não tem fórmula mágica"
Guga Parceiro de Tênis
Cursos em Destaque
Curso de Gerenciamento de Riscos, utilizando Simulação de Monte Carlo
Você gerencia riscos ou apenas reage a eles? A diferença entre projetos bem-sucedidos e projetos em crise está na forma como os riscos são identificados, analisados e tratados.
O Curso de Gerenciamento de Riscos com Simulação de Monte Carlo ensina, na prática, como:
- Planejar e estruturar o gerenciamento de riscos;
- Identificar e classificar incertezas;
- Realizar análises qualitativas e quantitativas com base em dados;
- Definir respostas eficazes e acompanhar sua execução.
Além da teoria, o curso traz uma prática exclusiva de aplicação de incertezas — mostrando como a Simulação de Monte Carlo pode transformar decisões em previsões confiáveis.
A turma de Outubro está confirmada para 24 e 31 de outubro de 2025 (Sextas)! Saiba mais e inscreva-se aqui.
Curso de Gerenciamento de Projetos de Marketing
Em um cenário inconstante e ansioso, como o que vivemos atualmente, a utilização de práticas modernas de gestão de projetos na área de marketing contribui para o aumento da eficácia das iniciativas e para a previsibilidade de prazo e custo dos projetos, agregando valor mais rápido para o negócio.
O curso é totalmente ao vivo via Zoom, ministrado pelo professor Carlos Magno Xavier, coautor do livro “Gerenciamento de Projetos de Marketing”.
Início: 29/10/2025
O curso é da ESPM e ocorre online, ao vivo via Zoom.
Saiba mais e inscreva-se aqui.
Como Planejar as Respostas aos Riscos
Quando pensamos em riscos, geralmente imaginamos ameaças. Mas, segundo o PMBOK® Guide, um risco é qualquer evento ou condição incerta que possa gerar impactos positivos ou negativos em um projeto. Ou seja: risco também pode ser uma oportunidade.
Todo projeto está exposto a incertezas — seja pela tecnologia, equipe, ambiente político, financeiro ou operacional. O segredo está em entender a exposição aos riscos e agir antes que eles se tornem problemas.
No artigo você vai descobrir:
- Como antecipar e mitigar riscos;
- Quando aceitar um risco de forma estratégica;
- Como equilibrar custo, prazo e desempenho sem comprometer resultados;
- Por que o gerenciamento de riscos é uma ferramenta essencial de decisão e não apenas uma formalidade.
O objetivo? Ajudar você a planejar respostas eficazes, equilibrando riscos e oportunidades de forma inteligente.
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Captação de Recursos não Reembolsáveis para Financiamento de Projetos Inovadores 15h José Afonso Oliveira Junior Online (Brasil) NOVIDADE
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Workshop de Gestão de Portfólio e Programas 8h Carlos Magno Xavier Online (Brasil) 02 de fevereiro de 2026
Curso de Gerenciamento de Projetos de Inovação, Pesquisa & Desenvolvimento
16h Carlos Magno Xavier Online (Brasil) 3, 4 e 5 de fevereiro de 2026
Curso "Gestão Moderna de Projeto" 24h Carlos Magno Xavier Online (Brasil) 3, 4 e 5 de fevereiro de 2026
Workshop de Elaboração da EAP 6h Carlos Magno Xavier Online (Brasil) 16, 17 e 18 de março de 2026
Agilidade em outros projetos que não de software 6h Carlos Magno Xavier Online (Brasil) 23 e 24 de março de 2026
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