O Problema das Estimativas em Projetos

23 de abril de 2015

Peter Drucker, pai da administração moderna, tem uma frase que costumo dizer em minhas palestras: “A melhor maneira de prever o futuro é cria-lo”. Complemento com um ditado Iídiche: “O homem planeja, Deus ri”. Ou seja, planejar é fundamental, mas existem riscos que precisam ser gerenciados.

 

No planejamento, um dos maiores desafios é o de fazer estimativas. Costumo brincar dizendo que a técnica mais usada no mundo para fazer estimativas é o C.H.U.T.E. (Cálculo Hipotético Utilizando Técnicas de Estimativas). O que nos faz melhorar as estimativas?

 

1) Ter histórico de projetos e adaptá-lo para cada cenário;

2) Usar estimativa de 3 pontos (otimista, pessimista e mais provável);

3) Obter estimativa de quem vai executar a tarefa;

4) Identificar, Analisar e Responder aos Riscos do projeto;

5) Trabalhar com estimativas probabilísticas e não determinísticas, utilizando simulação de Monte Carlo.

 

A Revista PM Network de abril de 2015 traz o artigo “Oito erros de estimativas comuns — e como evitá-los”, disponível em http://www.pmnetwork-portuguese.com/pmnetworkpt/abril_2015#pg56.

 

Carlos Magno da Silva Xavier (D.Sc., PMP)

Diretor do Grupo Beware, foi eleito, em 2010, uma das cinco personalidades brasileiras da década na área de gerenciamento de projetos. É autor/coautor de quatorze (14) livros, professor da FGV e consultor de diversas empresas.

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