Gerentes de Projetos escravos da própria carreira?

5 de maio de 2015

As equipes de projetos estão recebendo metas cada vez mais desafiadores de prazo, custo e resultados para o negócio. Junte-se a isto uma geração de gerentes de projetos muito competitiva (na faixa dos 25 aos 35 anos) e temos: aos 25: omeprazol, aos 30: rivotril, aos 35: stent. Estou hoje com 56 anos e não me lembro de nenhum amigo meu comentar, lá pela faixa dos vinte e poucos anos, que tinha dificuldade para dormir.  Infelizmente vejo muito disto acontecendo.

Ao ler o artigo “A triste geração que virou escrava da própria carreira” (http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/ruth-manus/a-triste-geracao-que-virou-escrava-da-propria-carreira-2/), me lembrei de alguns alunos e colegas de gerenciamento de projetos que venho encontrando nos últimos anos. Estou sempre perguntando para eles: qual é a prioridade em sua vida pessoal? Não a de curto prazo, mas sim a de longo prazo?

Normalmente estão com o foco errado de vida e se cobrando além do necessário. Entendo que a pressão é grande, mas parem para pensar se muitas vezes ela é realmente necessária. Costumo dizer que “Urgente é tudo aquilo que algum incompetente deixou de fazer na hora certa”. Se tem algo que é “para ontem” é porque alguém não planejou o projeto adequadamente.

Gerentes, o projeto é meio de vida e não meio de morte. Se estão assim com 25, como estarão com 45, 55, 65.....

Carlos Magno Xavier

Diretor do Grupo Beware

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